Mentalidade de Desenvolvimento Contínuo
Com Leandro Karnal e André Duhá
Com Leandro Karnal e André Duhá
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As apresentações de apoio utilizadas pelo professor estão disponíveis na área da aula (vídeos).
O que o livro contém:
Quem são
Descrição acadêmica do curso
Leituras adicionais
Complementares à aula
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Breves exercícios de fixação
Resumo das aulas
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Historiador especializado em História da América, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e pelo Centre national de la recherche scientifique (CNRS) (Paris), professor e escritor. Sua formação une História Cultural, Antropologia e Filosofia, e suas publicações abordam temas como ensino, filosofia, história, política e comportamento.
Professor Convidado
Graduado em Psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (1994), Mestre em Administração e Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2002) e Doutor em Psicologia Organizacional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2007). Professor na Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, consultor de empresas e coaching na área de formação de líderes e sucessores.
Professor Convidado
Compreender o que é, e como desenvolver e aplicar na vida profissional e pessoal uma mentalidade de desenvolvimento contínuo. O curso aborda o que é Mentalidade de Desenvolvimento Contínuo, porque e como ser um Lifelong Learner e como a identidade pessoal e profissional são resultado das experiências de vida.
APPLE, Michael. Educação pode mudar a sociedade?. Petrópolis: Editora vozes. 2017.
MASI, Domenico de. O Futuro Chegou. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
KARNAL, Leandro. O Mundo como eu vejo. São Paula: Editora Contexto, 2018.
KARNAL, Leandro; CORTELLA, Mario Sergio; PONDÉ, Luiz Felipe. Felicidade: Modos de usar. São Paula: Editora Contexto, 2018.
MEIRA, Silvio. Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil. Editora Leya, 2013.
BRASSEY, Jacqueline; COATES, Katie; DAM, Nick van. Seven essential elements of a lifelong-learning mind-set. McKinsey & Company 2019.
Entropia é um princípio da termodinâmica que defende uma tendência para a desorganização das moléculas em um determinado sistema. Quanto maior for a temperatura maior será a desorganização das partículas; assim, quanto maior for a desorganização das partículas maior será a entropia. A palavra entropia vem do grego, em que “en” significa em, sobre, perto de; e “tropia” quer dizer mudança, voltar-se a, alternativa, troca, evolução. O termo foi utilizado em 1850, pela primeira vez, pelo físico alemão Rudolf Julius Emmanuel Clausius.
Na pós-modernidade, esse conceito é utilizado para refletir sobre as experiências de vida e de mudança observadas nas diferentes esferas da vida social. Verifica-se que, vários sistemas sociais estão passando por um processo de ordem para um de desordem crescente.
Um dos princípios da entropia estabelece que a energia não pode ser criada e tampouco destruída; o outro princípio (equilíbrio) indica que dois corpos em contato estarão em equilíbrio entre si, desde que os dois também o estejam com um terceiro. Este princípio sugere que, com o tempo, iremos dispor de menores quantidades de energias utilizáveis, o que significa, de alguma forma, que a energia do universo é constante e a entropia (entendida como desordem) está aumentando.
Para que as energias disponíveis em nosso planeta possam ser poupadas ou melhor utilizadas é preciso realizar uma reflexão sobre a cadeia de produtividade em que estamos inseridos. Ela deveria ser medida pela maior quantidade produzida com o menor uso energético, e não a quantidade de itens produzidos em um período de tempo determinado. Assim, seria possível criar uma ordem que permita menos desordem.
VUCA é uma sigla, em inglês, criada pelo exército estadunidense para conceitualizar o mundo no período final da guerra fria. É composta pelas seguintes palavras: volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity). Essas quatro palavras buscam sintetizar as principais características das sociedades contemporâneas. O termo popularizou-se e passou a ser usado correntemente por profissionais e empreendedores na década de 1990 e, principalmente, no século XXI.
O mundo VUCA é extremamente acelerado, a todo momento a sociedade sofre transformações, principalmente na esfera produtiva. Isso ocorre em especial pelo desenvolvimento tecnológico. Um dos principais efeitos decorrentes das transformações aceleradas e dificilmente previstas é a dificuldade na realização de planejamento de carreira de longo prazo.
Essa novidade demanda dos profissionais a capacidade de adaptar rapidamente suas carreiras aos contextos emergentes. Isso requer que o profissional tenha claro o seu propósito, e que esteja conectado ao propósito da organização em que está inserido. Essa conexão subjetiva e objetiva de propósitos torna a adaptação às mudanças mais fácil e torna o profissional menos suscetível às intempéries da volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade dos tempos atuais.
Soft e hard skills são termos utilizados na denominação de algumas habilidades e competências do mundo dos negócios. “Skill”, em inglês, significa habilidade, competência. Hard skills são aquelas competências aprendidas de forma rápida e que podem ser medidas de uma forma tangível. Elas podem ser adquiridas por meio de estudos, em salas de aula e materiais didáticos, ou, então, no próprio ambiente de trabalho, por meio das trocas entre colegas. Já as soft skills são as habilidades comportamentais e envolvem as habilidades de relacionamento, por isso, sua avaliação é subjetiva. Elas também podem ser desenvolvidas por meio de pessoas especializadas (coachings, psicólogos, psicopedagogos) para auxiliar o profissional a trabalhar com seu potencial e suas fraquezas.
Era muito comum que os processos seletivos fizessem a avaliação dos candidatos com base apenas nas hard skills, mas, com a evolução do mercado profissional, foram acrescidas as soft skills, e as hards passaram a ser obrigatórias. A diferença principal entre essas duas habilidades é a dificuldade de comprovação. Considerando a perspectiva de recrutamento e da empresa, essas duas competências precisam ser consideradas, pois compõem o profissional de forma plena.
Proficiência em língua estrangeira; graduação; especializações; mestrado ou doutorado; certificações específicas; cursos técnicos; manejo de ferramentas; operação de máquinas; habilidades em programas de computador; desenvolvimento de softwares; escrita; gestão de projetos; etc.
Comunicação; atitude; pensamento crítico; empatia; tomada de decisão; resolução de problemas; liderança; flexibilidade; resiliência; paciência; ética; espírito de equipe; capacidade analítica; cordialidade; etc.
Heráclito nasceu na cidade de Éfeso, na Grécia Antiga, aproximadamente no ano de 535 a. C, e morreu em 475 a.C. É um filósofo pré-socrático e, como os demais, se dedica à investigação da natureza, da política e da ética. É conhecido por sua afirmação de que, na natureza, “tudo flui”.
O filósofo diz que somos e não somos. Em um momento, somos algo, mas no instante seguinte, já não o somos mais, pois nosso corpo sofre um processo de constante mudança. Ele utilizou a metáfora do rio para exemplificar essa ideia:
“Não se pode descer duas vezes o mesmo rio, e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado, pois por causa da impetuosidade e da velocidade da mudança, ela se dispersa e se reúne, vem e vai. (…) Nós descemos e não descemos pelo mesmo rio, nós próprios somos e não somos.”
Heráclito acredita que esse fluir constante não é uma característica dos humanos e dos rios apenas, mas de rochas, planetas, plantas, estações, animais, ou seja, a realidade como um todo flui, tudo flui.
“Tudo flui e nada permanece, tudo dá forma e nada permanece fixo. Você não pode pisar duas vezes no mesmo rio, pois outras águas e ainda outras, vão fluir.” - Heráclito
Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
“A minha geração, a que antecedeu a minha e todas as outras tinham uma noção de educação: eu devia aprender algo que eu usaria a vida inteira.”
“O conhecimento da Idade Média em diante, era considerado uma série de atitudes, de dados, que eu deveria saber para transmitir.”
“No prazo de apenas 20 anos, houve uma mudança radical em todo o processo de conhecimento, de comunicação, etc.”
“Não tem mais sentido você insistir em muitas e muitas titulações [...] você precisa de um conhecimento ágil muito mais do que a certificação dada por um diploma.”
“É mais complexo, hoje, ser de RH do que era ser do departamento de pessoal.”
“O mundo é mais cheio de nuances do que tudo aquilo que nós pensamos.”
“Se eu vivo em sociedade, vou ter que entender que a complexidade de tudo aumentou.”
“As pessoas precisam pensar na imagem e não mais no conhecimento conceitual.”
“O conhecimento estrutural, inicial, ainda é dominantemente universitário.”
“Ações repetitivas e mecânicas, ações que não implicam julgamento, avaliação ou crítica, elas serão substituídas por duas coisas: algoritmos e robôs.”
“Todos os paradigmas estão sendo quebrados, sem exceção. Não existe mais paradigma fixo e nem conhecimento para sempre; só existe uma característica essencial: continuar aprendendo.”
“Não mudar é fatal, hoje.”
“Qual é a característica da reinvenção constante? É uma mente disruptiva.”
“Aprender uma língua, aprender [a tocar] um instrumento musical são coisas que estabelecem novas conexões, que mantêm viva a capacidade do cérebro de aprender.”
“O cérebro quer que você viva em um espaço muito repetitivo, não porque ele seja preguiçoso, é porque essa é a sua estrutura.”
“É importante ter medo. Quem não tem medo, morre.”
“O cérebro quer lhe conduzir sempre à zona de conforto.”
“A zona de conforto, além de segura, ela se torna medíocre.”
“Tempo é a chave de qualquer gestão estratégica, de mudança e de aprendizado.”
“Aproveitar o tempo é estar à frente dele, é preparar-se para ele, antecipar-se estrategicamente a ele.”
“Erro é fundamental, é uma coisa muito importante, porque é um recado estratégico para saber se você deve ou não continuar naquele caminho.”
“O cérebro prefere repetir o erro para que você não tenha uma experiência nova, porque o erro é também uma zona de conforto.”
“Eu não devo me ocupar daquilo que eu não posso mudar; e naquilo que eu posso mudar, eu devo concentrar toda a minha energia.”
“Tudo aquilo que é uma habilidade, um conhecimento, uma nova atitude precisa de prática.”
“Não existe mais a figura de quem aprendeu, só existe a figura de quem está aprendendo.”
“O conteúdo não é mais fixo de uma área, ele se tornou mais holístico, mais integrado.”
“Aprender por si é bom, mas quem aprende por si não se submete à dinâmica do grupo e fica uma pessoa mais complicada.”
“No momento em que você não confia mais nos métodos do passado, você já está apto a começar a pensar algo diferente.”
“No centro do furação do aprendizado permanente está a escola, então ela deveria ser um lugar que desperte curiosidade, um lugar que mate curiosidade.”
“Não é culpa da tecnologia a ansiedade, mas é culpa de uma estrutura contemporânea que trabalha com a ideia de perfeição, não de perfectibilidade.”
“A pergunta é se o que você faz é significativo. E se é significativo, o que você pode fazer no tempo dado para fazer.”
“É um erro contemporâneo achar que existe a felicidade plena. É uma crença de Instagram.”
“Existe a dimensão trágica da existência. Todo trabalho que você fizer é incompleto. [...] Não é possível fazer nada além do possível.”
“O trabalho não é a única fonte de felicidade, mas ele não pode ser fonte de infelicidade.”
“Você pode educar o caráter, como você pode educar o corpo e o cérebro. “
“Acredito muito em coisas inspiracionais, mas acredito em esforço.”
Atribuir um propósito à vida profissional é a fórmula para conectar vida profissional e pessoal. Às vezes, o sucesso na vida pessoal significa o infortúnio na profissional e vice-versa. No entanto, não se trata de uma tensão insuperável. Planejar a carreira tendo um propósito como ponto de sustentação, é a maneira mais racional e eficiente de conectar de forma virtuosa a vida pessoal e profissional.
Ter um propósito para trabalhar inevitavelmente muda a forma como o trabalho é significado. O trabalho deixa de ser entendido meramente como ganha-pão penoso, como obrigação e meio pelo qual garante-se a existência econômica de si mesmo e da família, para ser encarado como uma forma de impactar positivamente no mundo, como meio pelo qual o indivíduo dá a sua contribuição positiva para a sociedade.
Ao ter sua contribuição reconhecida pela sociedade, o indivíduo é subjetivamente afetado com o fortalecimento de sua autoestima e, assim, criam-se condições para que se sinta pessoal e profissionalmente realizado. Ou seja, nesse caso, o retorno econômico é decorrência do propósito, dos sentidos elevados de trabalho e de vida que o indivíduo deu para si mesmo.
Para elaborar um propósito para sua vida é preciso refletir profundamente, pensar sobre o mundo em que se vive, pensar sobre o que se espera do mundo e pensar sobre o que se deseja dar para o mundo. O que inevitavelmente levará a pessoa à pensar na questão central: se o que ela espera do mundo pode ser alcançado por meio do que ela deseja dar ao mundo.
O conhecimento pode ser entendido como a gama de significados que são aprendidos ao longo da vida, por meio das experiências e do desenvolvimento pessoal. Os autores Nonaka e Takeuchi classificaram dois tipos de conhecimentos: o conhecimento tácito e o conhecimento explícito.
O conhecimento tácito é aquele adquirido por meio de experiências individuais, portanto, é um conhecimento subjetivo e está relacionado às habilidades da pessoa. Não é fácil de ser desenvolvido, mas pode ocorrer por meio da observação, da prática e da intuição, no convívio do cotidiano no contato com outras pessoas. As experiências de vida, a visão de mundo, a intuição e a consciência estão associados à esse tipo de conhecimento.
Já o conhecimento explícito é aquele que pode ser transmitido por uma linguagem formal, o que envolve manuais, documentação, afirmações, especificações, multimídia, etc. Pode ser adquirido pela educação formal e compartilhado de maneira fácil com as pessoas, o que pode trazer muitos benefícios para o indivíduo que tem esse conhecimento dentro da organização.
É importante que as pessoas busquem o equilíbrio, pois a criação ampla de conhecimento se dá pela combinação desses dois tipos: o tácito e o explícito. Quando um profissional consegue trabalhar de forma alinhada com esses tipos de conhecimentos dentro da organização, se destaca e alcança o sucesso.
O conceito de aprendizagem organizacional é a junção de diversos conhecimentos, que irão permitir à organização o treinamento, a capacitação e o desenvolvimento profissional de seus funcionários, de modo formal e informal. Essa prática garante bons resultados, seja na área individual do profissional ou nas metas globais da empresa.
Nesse conceito, o processo de aprendizagem é entendido como algo que acontece de maneira contínua, que envolve saberes diferentes daqueles adquiridos apenas com a capacitação técnica. Ele é formado por estímulos, como experiência prática, bons exemplos dentro do ambiente e observação de conduta.
A aprendizagem organizacional é processada no âmbito individual, ou seja, é subjetiva, pois a forma como cada pessoa lida com as experiências cotidianas é diferente. Ela pode acontecer de diversas formas na organização: trocas de experiências profissionais, conhecimento da cultura empresarial, a partir de líderes, aprendizagem ativa, compartilhamento, aprendizagem sistêmica, benchmarking, etc.
É importante lembrar que esse tipo de aprendizado acontece por meio da combinação de várias práticas em que uma depende da outra para que ocorra um aprendizado de qualidade. As organizações precisam estimular que seus colaboradores se permitam sair da “zona de conforto” para complementar o aprendizado em nível individual e para que, depois de seu processo, possam compartilhar o que aprenderam com os demais colegas, gerando boas práticas de compartilhamento de experiências individuais.
Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
“[Lifelong learning] é a concepção de que o aprendizado que temos ocorre a todo momento, em todo lugar e durante toda a nossa vida.”
“Normalmente, associamos aprendizagem às idades mais jovens.”
“Durante toda a vida a gente percebe que as pessoas aprendem, não só aquilo que elas já sabem, mas, às vezes, aprendem coisas totalmente diferentes.”
“A mudança é algo extremamente frequente na nossa vida.”
“Grande parte dos aprendizados da nossa vida se dá em momentos totalmente inusitados.”
“A maior parte do aprendizado que a gente tem se dá exatamente no lugar onde aplicamos.”
“Grande parte do aprendizado que a gente tem se dá a partir das interações que nós temos com outras pessoas.”
“Quando estamos aprendendo estamos tentando criar formas de gerar valor, de agregar valor, alguma forma de impactar as pessoas ou o mundo ao nosso redor.”
“A gente não consegue parar nunca de aprender, porque mudam os contextos, mudam as situações e temos que aprender coisas diferentes.”
“O aprendizado por toda a vida faz com que as pessoas aprendam a ser.”
“Se nós tivermos uma atitude mais abrangente, mais positiva em relação ao aprendizado para a vida toda, iremos aproveitar muito mais nossas características pessoais de aprendizagem e ser mais efetivo.”
“O aprendizado, muitas vezes, é gerado nas situações pessoais e profissionais.”
“Essa dinâmica de construção colaborativa é extremamente importante para o sucesso organizacional e para o sucesso pessoal.”
“Se não tivermos uma atitude positiva com relação ao lifelong learning ficaremos rapidamente obsoletos.”
“Ser muito bom em algo, hoje em dia, significa eu ter conhecimento sobre várias coisas que vão contribuir para eu conseguir ser eficaz em relação aquilo.”
“Existe muita coisa para se aprender ao nosso redor e muitas pessoas gerando conhecimentos que podem impactar muito mais nas nossas vidas do que um especialista em determinado assunto.”
“Durante toda a vida eu vou ter que estar aprendendo para crescer, me desenvolver, para conseguir ser eficaz.”
“Dificilmente alguém vai escolher uma carreira baseado em um talento ou em uma habilidade que ele não tem.”
“As atividades profissionais, as profissões, os caminhos que a gente escolhe são impactados por essas crenças tanto pessoais quanto sociais.”
“As pessoas, ao migrarem de trabalho e terem novas experiências, mudam completamente a imagem que elas têm da sua identidade profissional.”
“Se eu faço um trabalho que tem um resultado muito grande, que tem um reconhecimento muito grande, aquilo acaba sendo central dentro da minha formação, dentro da minha carreira.”
“Muitas vezes, aquilo que eu falo se torna verdade; muitas vezes, aquilo que falam sobre mim se torna verdade.”
“Todas essas coisas que vão acontecendo em nossa vida vão alterando nossa autoimagem, nossa identidade, e a gente vai mudando aquilo que concebemos como carreira.”
“Quando eu mudo a minha identidade profissional eu também mudo a minha identidade pessoal, porque eu começo a me ver de outra forma.”
“Ninguém consegue ter uma nova identidade se não estiver em relação.”
“A interação social, as conexões que a gente estabelece são importantes, pois elas mostram, muitas vezes, a efetividade, o resultado, porque a gente consegue gerar valor a partir desse aprendizado.”
“As pessoas que não têm propósito, que não têm algo que gostariam de fazer ou deixar, acabam perdendo esse impulso, esse desejo da interação, não só com o conhecimento, mas também com as pessoas.”
Veja nessa página um resumo das ideias e ensinamentos vistos ao longo do curso.
Não existe mais paradigma fixo e nem conhecimento para sempre, a ideia é continuar aprendendo.
O aprendizado por toda a vida faz com que as pessoas aprendam a ser.
Com Leandro Karnal e André Duhá